domingo, 3 de outubro de 2010

Aqui...

É bem aqui que sinto-a...
dentro do meu coração
diante do sol que nasce
lembro-me do teu ser
me fazendo carícias
mexendo em meus cabelos...
me chamando de meu amor
enchendo-me de beijos matinais
Meus pensamentos
ainda tem gravado
o toque suave das tuas mãos
teus braços me abraçam
acolhendo-me em teu peito
que sonho delicioso
lembro-me deste dia especial
esqueço-me que não tenho mais
teus calorosos beijos
partiste sem explicar direito
me deixaste chorando
desistindo de tudo
até mesmo dum novo amor
um amor (im) perfeito...
(Fouquet, 28 de setembro de 2010)

Aquela rua...



Retorno àquela rua... Não é a mesma, nem há mais lua... Escondeu-se entre prédios e assédios E tímida, já não se mostra nua. Pisaram a poesia que havia nela Roubaram-lhe o encanto, meu recanto... Fecharam-lhe as portas e janelas... Amordaçaram seu sorriso e o seu pranto. E as pedrinhas reluzindo dia e noite, Trocaram-nas por asfalto... um açoite, Arrebatando-lhe os sonhos de criança A rua onde guardei a minha infância.

_Carmen Lúcia_

Escrevo teu nome na praia
nas areias brancas
mesmo que o mar apague
você continuará
aqui dentro do meu peito
ouço teu nome
quando o vento sopra forte
sinto você aqui
e por toda a parte
A saudade toma conta
você me faz tanta falta
tenho vontade de te abraçar
nem mesmo que seja
só mais uma vez
Teus olhos...
sonho todas as noites
lembro-me da tua boca
do som tênue das tuas palavras
Sinto muito a tua falta
a saudade arde
aqui dentro...no meu peito
minha alma anda triste
mesmo sabendo
que jamais terei você novamente.
(Fouquet, 24 de setembro de 2010)

Semelhante



Neste instante
queria mergulhar num oceano de água cristalinas numa vastidão intensa de incertezas e certezas Viajo em meus pensamentos imagino imagens soltas perco-me entre meus versos em palavras que me fazem esquecer as mais conflitantes partes da minha vida Estremeço diante das incertezas mas caminho confiante em direção a um novo amanhecer Minha alma aflita busca respostas enche minha vida atormenta meus pesadelos nos quais penso... tento encontrar-te e transforma-los em sonhos multicoloridos de prazer Mergulho nas profundezas na minha alma que ainda chora...grita... tenta chamar alguém... procura desesperadamente uma luz um amor verdadeiro... uma alma semelhante a minha me conforto pois acredito que exista uma ainda.

(Fouquet, 26 de setembro de 2010)

Todo dia...


sentia a tua falta
Na sala...
na cama...
nas cortinas da sala,
teu cheiro continuava impregnado
nas roupas de cama
nas louças brancas
que ainda continham as tuas marcas
digitais espalhadas
até mesmo pelo meu corpo
Cada dia...
sentia tua falta
que não habita mais
nem mesmo o meu coração
em meus pensamentos
relembro um pouco
alguns fatos soltos
ou em sonhos loucos
Incrivel eu sentir tanto
mesmo depois de tanto tempo
tempo de sofrimento
e sei que não lembras mais
não sentes praticamente mais nada,
nem te arrependes
da forma como me descartastes
como papel velhos...
ou como lixo humano...
Mesmo fazendo um ano hoje
quero dar um ponto final
dar um basta ao sofrimento
vou viver novamente
amar intensamente!!!
(Fouquet, 29 de setembro de 2010)